terça-feira, 10 de setembro de 2013

Crianças aprendem a fazer compostagem reciclando o lixo


Os alunos do Sesc deixaram a sala de aula para aprender sobre meio ambiente na prática. Na manhã de ontem, os estudantes da 2ª série aprenderam  como fazer a minicompostagem ecológica nos canteiros de flores e na horta da escola, reaproveitando o lixo orgânico produzido na instituição.
 
Para Mateus Oliveira Santos, de 7 anos, esta foi uma aula divertida. “É muito legal, gostei de colocar a mão na terra”, afirma. O seu colega Fernando Baldissera Ramos promete repassar o que aprendeu aos pais, vizinhos e amigos. “Foi muito legal, vou contar para todo mundo”.
 
A coordenadora de educação complementar do Sesc, Silvia Oliveira, acompanhou os alunos, explicando como fazer a minicompostagem, colocando em prática o que eles aprendem na sala de aula. “Estamos parando de falar e executando ações”, explica.

A compostagem faz parte do programa Lixo Orgânico Zero, através do Grupo Garis. O Sesc desenvolve o projeto há quatro meses e hoje possui três canteiros, 18 floreiras e o plano é de montar mais seis canteiros.


Ideia se multiplica entre as escolas

No  Sesc Lages, a minicompostagem é um  trabalho pedagógico desenvolvido dentro do Projeto Arte Vida Verde da educação infantil até o ensino de adultos. As hortaliças produzidas nos canteiros da escola serão dadas para os alunos levarem para casa e utilizados na merenda escolar. As flores embelezam as salas de aula. “Com a compostagem conseguimos produzir 30 pés de alface em um canteiro de 1x1,2 metro

A turma do 4º ano que convidou os demais amigos da escola para revitalizar as floreiras da instituição”, conta Silvia. O lixo orgânico é separado pelos alunos e professores em lixeiras diferenciadas, para depois ser utilizado nos canteiros.

Além do Sesc, o projeto está sendo desenvolvido em outras escolas como a Emeb Isidoro Marin, EEB São Judas Tadeu, Ceim Uniplac, Ceim Profª Valéria Guimarães Góss e Cedup.

Como fazer

  •  1º passo: separar em recipiente o lixo orgânico como restos de comida, cascas de frutas e papel toalha usado
  •  2º passo: depositar uma camada de 20 centímetros de lixo sobre a terra
  •  3º passo: para evitar moscas, cobrir o lixo com cepilho ou grama
  •  4º passo: após 35 dias a terra está pronta para ser usada


Material orgânico precisa ser reciclado

O lixo orgânico gerado em Lages representa de 55% a 60% do volume total do lixo urbano. O lixo potencialmente reciclável (papel, papelão, plásticos, metais, vidro entre outros) chega a 37% do total.

Esse material se  perde, segundo os idealizadores do projeto, porque tanto os moradores quanto o processo de coleta, misturam os dois tipos de lixo. “A solução problema é a separação e destruição total do lixo orgânico no próprio local gerado”, afirma o professor Germano Güttler, do CAV/Udesc.

Isso resultará numa renda superior a R$ 4 milhões por ano e oportunizará as pessoas que vivem da reciclagem, um trabalho mais  digno e limpo, evitando doenças. A minicompostagem é simples e de fácil aplicação, pode destruir grandes quantidades de lixo orgânico em pequenas áreas, além de ser facilmente utilizada por período indefinido de tempo.

Técnica também pode ser feita em casas ou apartamentos

O idealizador do programa é o professor de horticultura do CAV/Udesc Germano Güttler. Foi ele quem elaborou o projeto Lixo Orgânico Zero em Lages. “A gente começou com a minicompostagem e hoje pelo menos 20 instituições apoiam”, afirma.

A intenção é que até 2014 todas as escolas da rede pública do município participem do programa. “Serão mais de 40 mil alunos participando, aprendendo”. Entre os benefícios da minicompostagem está o reaproveitamento do lixo orgânico, melhoramento da terra e a facilidade se ser executada. “Pode ser feito em casa ou até em apartamento, em vasos ou floreiras”, acrescenta.

O gasto público para a coleta de lixo orgânico poderia ser economizado se cada um reutilizasse esse material. “Isso pode ser reaproveitado, o problema é que o lixo orgânico é o principal contaminante do lixo reciclável”.

Segundo ele a interdição do aterro sanitário em Lages não aconteceria se o lixo orgânico não fosse misturado ao reciclável. “Ele gera o chorume, que é um veneno para o meio ambiente”.

Seminário
 Tema: Lixo Orgânico Zero: Cidadania e sustentabilidade ao alcance de todos
 Dia: 23 de setembro, às 8h12
 Onde: CAV/Udesc
 Inscrições: gratuita e na hora

Fotos: Joana Costa

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Reta Final - Selo Escola Protetora do Meio Ambiente

Olá pessoal, 


Estamos chegando na reta final do Selo Escola Protetora do Meio Ambiente.

É bom ficarmos atentos ao cronograma:


Entrega dos projetos: 30/09/2013
Seleção dos projetos: 01 a 03/10/2013
Divulgação: 03/10/2013
         Premiação: 04/10/2013

Como última tarefa prevista no regulamento, temos a pesquisa a ser aplicada com no mínimo 30 estudantes e deverá ser entregue juntamente com o projeto final.

Segue o link para acesso: Clique aqui para acessar a pesquisa